Todo mundo sabe que eu não sou de ficar espiritualizando as coisas e desta vez eu ainda não vou fazer isso. Mas que Jequié está cheio de “Tranca-ruas”, está.
Em dias normais o trânsito já está caótico. Muito ruim mesmo. Imagine nesses dias de festas juninas quando se propaga que nesta cidade haverá um grande São João… O trânsito está um caos total. Já se pode verificar alguns carros com placas de outras cidades e de hoje em diante a coisa vai piorar ainda mais.
Poucos guardas de trânsito, o centro com a grande reforma da Praça Rui Barbosa, tudo está contribuindo para que tenhamos dias de buzinaço como o que já ouço daqui de minha sala, de desordem e pequenos acidentes já que, com tudo engarrafado, não tem como se desenvolver maiores velocidades.
Pois bem. Os “Tranca-ruas” estão a solta.
Numa encruzilhada – até a palavra é dita ‘religiosa’ – você percebe isso claramente aqui em Jequié: o sinal se abre e o/a motorista avança com seu veículo, ainda que perceba que logo adiante há um engarrafamento já estabelecido que vai impedi-lo(a) de seguir adiante. Se ele(a) avançou, logicamente vai impedir a passagem da transversal, trancando o trânsito porque estará preso no meio da encruzilhada. Entendeu?
Se você tem paciência nesses casos, se você não avança, você permite que o trânsito flua normalmente e daqui a pouco a coisa já estará resolvida. Sem impedir que os carros andem. E essa pequena atitude libera o trânsito e, de quebra, ainda permite que você perceba quão bom é ter a consciência livre e não ser chamado de “Tranca-rua”.
Cruz credo!